O Look da Virgínia na CPI das Bets: Quando a Roupa Vira Estratégia de Imagem

Na última sessão da CPI das Bets, enquanto a internet fervia com memes e opiniões, um detalhe mereceu atenção especial: o look de Virgínia Fonseca.

Moletom com o rosto da filha.

Cabelo solto, no estilo "acordei assim".

Óculos trendy que fazem sucesso entre as jovens.

Calça jeans básica.

Despretensioso? Só parece. Na verdade, cada escolha ali comunica — e comunica muito.

Não é só estética. É branding.

A imagem de Virgínia diante da CPI foi pensada (conscientemente ou não) para contar uma história. E que história é essa?

• "Sou jovem."

• "Sou mãe."

• "Sou como você."

• "Não entendi direito no que me meti."

  
  

O visual todo constrói uma narrativa: a da “menina comum”, que talvez tenha se envolvido em algo maior do que ela, mas sem má-fé. Uma imagem que busca afastar qualquer associação com poder, ambição ou intenções estratégicas. Em vez disso, aproxima. Humaniza. Gera identificação.

E, convenhamos, nada poderia ser mais estratégico do que isso em um momento de crise pública.

Quando o visual fala antes de você

A forma como nos vestimos, nos portamos e nos comunicamos visualmente fala antes mesmo que qualquer palavra seja dita. E quem entende isso, domina a arte da narrativa visual

No caso da Virgínia, o look serve a um propósito maior: construir reputação e proteger sua imagem pública. Ela poderia ter ido à CPI com uma bolsa de R$500 mil reais e um blazer de grife. Mas escolheu (ou aceitou a escolha de quem a orientou) um caminho completamente diferente: o da empatia, da leveza, da identificação com o público.

Isso é marketing.

Isso é estratégia. Isso é gestão de imagem.

Em tempos de crise, posicionamento é tudo. E, às vezes, esse posicionamento começa com algo tão simples (e poderoso) quanto a roupa que você escolhe usar.

Na TREND, a gente entende que comunicação visual é ferramenta estratégica. Imagem importa. Narrativa importa. E quando ambas estão alinhadas, o impacto é ainda maior.